Um país na contramão em Pesquisa & Desenvolvimento
Como é nos países desenvolvidos:
Grandes investimentos e incentivo à inovação, pesquisa e produção de patentes. Anualmente China, Japão e Coréia do Sul, juntos, registram anualmente cerca de 50 mil patentes internacionais. Foco das pesquisas em energia, tecnologias de informação e comunicação, veículos autodirigidos, saúde, infraestrutura. Grande incentivo para a redução de emissão de poluentes, veículos ecológicos e fontes alternativas de energia como a eólica e solar.
Caminham céleres para carros elétricos e autodirigidos. Depois que a Toyota apresentou, em 2012, o primeiro veículo autodirigido, em 2015, a GM, montadora americana, completou sem problemas uma viagem de San Francisco a Nova York, um percurso 3.500 milhas.
Disponibilizam tecnologias de informação e comunicação e energia cada vez mais baratas para aumentar o poder de consumo da sociedade e viabilizar o empreendedorismo em outras áreas.
E como é no Brasil:
Praticamente um pária tecnológico, o Brasil registra anualmente menos de 500 patentes internacionais e, por políticas míopes e deficiências em sua infraestrutura, não consegue mais acompanhar a evolução mundial sem adotar os avanços tecnológicos conquistados por outros países. Alguns exemplos de nosso atraso:
Em 2015, enquanto a obrigatoriedade do uso de simuladores em autoescolas é estabelecida no Brasil, a Mercedes Benz alemã decide não comercializar no Brasil seus carros da série S equipados com o sistema Inteligent Drive, autodirigidos, pela precariedade dos mapas nos GPS e pela baixa qualidade e cobertura da banda larga.
A FCC (Comissão Federal de Comunicações - entidade americana equivalente à Anatel) estabelece que a velocidade real mínima para ser considerado “banda larga” é 25Mbps e, sendo assim, praticamente, não temos mais “banda larga”no Brasil mesmo sendo uma das mais caras do mundo.
Embora o país esteja passando por séria crise energética (tendo, inclusive, reativado termoelétricas), carros híbridos ou elétricos, energia solar e eólica, ecologicamente corretos, recebem pouco ou nenhum apoio governamental, pois poderiam colocar em risco o futuro da indústria petrolífera brasileira.
A Economia existe para servir a Sociedade, não o contrário!
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